22.11.16

SEGURANÇA NO PANAZZOLO



REUNIÃO SOBRE SEGURANÇA COMUNITÁRIA
>> COM A BRIGADA <<
Panazzolo + Cristo Redentor + Exposição

24 de novembro
quinta-feira, 20h

no Salão da Comunidade Nossa Senhora do Carmo (Carmelo) - Panazzolo
(Rua Dante Pelizzari, 1448 - no salão menor, aos fundos, entrada pelo pátio à direita)

Tem algo a dizer ou perguntar à Brigada sobre o Policiamento no PANAZZOLO, CRISTO REDENTOR OU EXPOSIÇÃO? ESTE SERÁ O MOMENTO!
Ajuda a divulgar a reunião - curtindo e compartilhando também no Facebook, e convidando teus vizinhos/as!
O sucesso da reunião e da segurança nesta região depende também do TEU envolvimento e compromisso. o/

Nestes 3 bairros, fique atento/a:
• O atendimento é feito com a viatura nº 8205 e pelo telefone 9960-4090
• O projeto está implantado desde março de 2012
• Para denúncias, não é necessário identificar-se
• As reuniões são periódicas.

Colabore com a SUA segurança e a de todos/as:
• Mantenha contato com seus vizinhos/as. Tenha os números de telefones deles (fixos e celulares) atualizados
• Imprima ou anote estes telefones úteis:
Policiamento Comunitário Panazzolo + Exposição + Cristo Redentor: 9960-4090
Brigada Militar - Parque Getúlio Vargas – Macaquinhos: 3223-6968
Delegacia de Polícia: 3221-4000
Polícia - Plantão Central: 3214-8876
Emergência: 112
Samu: 192
Bombeiros: 193
Posto de Saúde: 3214-1776
Polícia Rodoviária Federal: 191 e 3229-2185
Seguros DPVATs: 3223-1377
Prefeitura Municipal: 3218-6000
Rádio Táxi: 3211-4141 ou 3215-1313
Polícia Rodoviária Estadual: 198
Polícia Civil: 194
Secretaria Municipal de Trânsito: 118
Guarda Municipal: 153
Brigada/Polícia Militar: 190


24 de novembro - quinta-feira, 20h

Reunião sobre
POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
  
Panazzolo + 
Cristo Redentor +
Exposição + 

24 de novembro
quinta-feira, 20h
no Salão da Comunidade Nossa Senhora do Carmo (Carmelo) - Panazzolo
(Rua Dante Pelizzari, 1448 - no salão menor, aos fundos, entrada pelo pátio à direita)


Tem algo a dizer ou perguntar à Brigada sobre o Policiamento no PANAZZOLO, CRISTO REDENTOR OU EXPOSIÇÃO? ESTE SERÁ O MOMENTO!
Ajuda a divulgar a reunião - curtindo e compartilhando também no Facebook, e convidando teus vizinhos/as!
O sucesso da reunião e da segurança nesta região depende também do TEU envolvimento e compromisso. o/

Nestes 3 bairros, fique atento/a:
• O atendimento é feito com a viatura nº 8205 e pelo telefone 9960-4090
• O projeto está implantado desde março de 2012
• Para denúncias, não é necessário identificar-se
• As reuniões são periódicas.

Colabore com a SUA segurança e a de todos/as:
• Mantenha contato com seus vizinhos/as. Tenha os números de telefones deles (fixos e celulares) atualizados
• Imprima ou anote estes telefones úteis:
Policiamento Comunitário Panazzolo + Exposição + Cristo Redentor: 9960-4090
Brigada Militar - Parque Getúlio Vargas – Macaquinhos: 3223-6968
Delegacia de Polícia: 3221-4000
Polícia - Plantão Central: 3214-8876
Emergência: 112
Samu: 192
Bombeiros: 193
Posto de Saúde: 3214-1776
Polícia Rodoviária Federal: 191 e 3229-2185
Seguros DPVATs: 3223-1377
Prefeitura Municipal: 3218-6000
Rádio Táxi: 3211-4141 ou 3215-1313
Polícia Rodoviária Estadual: 198
Polícia Civil: 194
Secretaria Municipal de Trânsito: 118
Guarda Municipal: 153
Brigada/Polícia Militar: 190


AMOB PANAZZOLO


13.11.16

Manutenção na Estação de Bombeamento de Água Bruta Faxinal

Na próxima terça-feira (15), a partir das 7h, será realizada manutenção na Estação de Bombeamento de Água Bruta Faxinal, pelo que não haverá abastecimento de água. Conforme informações da Autarquia haverá normalização durante a noite.




Na próxima terça-feira (15), estaremos realizando uma manutenção na Estação de Bombeamento de Água Bruta Faxinal.
Os serviços, que iniciam às 7h e devem ser concluídos ao meio-dia, estão entrando em sua fase final e a empresa necessita programar uma parada do sistema (desligamento da energia) para fazer algumas interligações e substituições de cabos. O sistema deve ser normalizado durante a noite de terça-feira (15).

Os bairros abastecidos pelo Sistema Faxinal e que poderão ser atingidos pela intermitência no abastecimento são: Aeroporto, Altos do Santiago, Alvorada, Arco Baleno, Bela Vista, Bom Pastor, Centro (parte), Charqueadas, Cidade Nova, Cinquentenário, Conquista, Consolação, Cristo Redentor, Cruzeiro, De Zorzi, Desvio Rizzo (parte), Distrito Industrial, Esplanada, Exposição, Floresta, Giuseppe Formolo, Glória, Guarujá, Jardim Alpino, Jardim Oriental, Jardim Teresópolis, Jardim Vitória, Kayser, La Paloma, Lot. Dambroz, Lot. Jardim do Aeroporto, Lot. Jardim do Lago, Lot. Jardim Planalto, Lot. Michelin, Lot. Morumbi, Lot. Pinheiro, Lot. Rubiano, Lot. São Carlos, Lot. Treviso, Lot. Vila dos Pássaros, Madrid, Mariani, Marechal Floriano, Medianeira, Monte Carmelo, Monte Reale, Montes Claros, N. Sra. das Graças, N. Sra. de Lourdes, N. Sra. do Caravaggio, Novo Amanhã, Paiquerê, Panazzolo, Parque Sanvitto, Petrópolis, Planalto, Planalto/Rio Branco, Recanto dos Pássaros, Residencial Colina do Lago, Residencial Santa Mônica, Rio Branco, Salgado Filho, Santa Clara, Santa Corona, Santos Dumont, Sanvitto, São Caetano, São Francisco, São Gabriel, São Leopoldo, São Lucas, São Luiz da 6ª Légua, São Pedro, São Pelegrino (parte), São Salvador, São Vicente, São Victor COHAB, Sol Nascente, Tisatto, União, Vera Cruz, Verona, Vila Assunção, Vila Bortolini, Vila Brasil, Vila do Rosário, Vila Gaúcha, Vila Ipiranga, Vila Leon, Vila Lola, Vila Mari, Vila Módena, Vila Nova, Vila Pezzi, Vila Pontalti, Vila Rugeri, Vila Sindical, Vila Verde, Vila XV e Vitória.

Foto: Andréia Copini/Assessoria de Comunicação - SAMAE
https://goo.gl/NX5UTU

3.11.16

A cobertura midiática das escolas ocupadas: silêncio e criminalização

Jornalismo

A cobertura midiática das escolas ocupadas: silêncio e criminalização

por Intervozes — publicado 02/11/2016 00h02
Como em vários momentos da história, a imprensa, quando não invisibiliza a ação dos estudantes, criminaliza as ocupações e quem luta por direitos
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Ocupações no Colégio Pedro II

Antes escassas, agora as reportagens sobre as ocupações seguem sem dar voz aos estudantes. Na foto, o Colégio Pedro II, ocupado desde o dia 31


Por Marina Pita*

O silêncio pode dizer mais do que mil palavras. A frase – dessas compartilhadas em grupos de WhatsApp pela manhã – significa muito na atual conjuntura do país.

Num contexto de mais de mil escolas ocupadas em todo o Brasil contra a PEC 241e a Medida Provisória que reforma o Ensino Médio, o silêncio da imprensa sobre a mobilização dos estudantes é mais um capítulo sombrio do processo pelo qual passa o país, exemplar quando falamos de ausência de diversidade e garantia do acesso à informação no Brasil.

Muita gente só tomou conhecimento das ocupações no último final de semana, quando locais de votação no segundo turno das eleições municipais tiveram que ser trocados em função das escolas mobilizadas.

Até ali, as matérias – principalmente na televisão – foram raras. Agora seguem poucas, sem dar voz aos estudantes que ali estão, tampouco aos setores da sociedade que apoiam os protestos contra da PEC e a MP 746/2016.

Um dos maiores jornais do país, a Folha de S.Paulo ignorou a ascensão das ocupações. O tema aparece no impresso em matéria do dia 11 de outubro com o foco apenas no estado do Paraná: "Estudantes ocupam cem escolas e professores aprovam greve no Paraná".

Mais de uma semana depois, apenas em 19 de outubro, vem o segundo texto, com viés claramente criminalizador: "Ocupação em 181 escolas pode causar cancelamento de provas do Enem". No dia 24 de outubro, o tema volta a aparecer por conta da morte de um estudante em Curitiba.

Entre o crescimento de 100 a 800 escolas ocupadas, vigorou o silêncio do jornal sobre o assunto. Nada se falou sobre as ocupações em outros estados.

Na sexta-feira 25, um novo texto intitulado "Protesto em escola ocupada do Paraná tem tensão, apitaço e xingamentos". O movimento dos estudantes é apresentado como "baderna".

Considerando a amplitude do movimento "Ocupa Paraná", a opção da Folha foi cobrir desproporcionalmente uma manifestação contra a ocupação em uma das escolas.

Frases genéricas como "de um lado, pais, alunos e professores que querem a volta às aulas passaram a organizar protestos contrários. Em algumas cidades, chegaram a "ocupar" antes os colégios para evitar a tomada do local pelos manifestantes" demonstram a ausência de rígido critério de apuração.

Afinal, as ações contra as ocupações – apesar da violência que adotam, algo também não apontado pela imprensa – são minoritárias diante do crescimento da mobilização nacional.

A sequência de matérias como "Com escolas ocupadas, Paraná vai ter Força Nacional na eleição", "Alunos são algemados após serem retirados de escola invadida no TO", "Tumulto em Escola no Paraná", "Com escolas ocupadas, até supermercado vira local de votação no Paraná", "Escolas ocupadas poderão ter o Enem adiado, diz Ministério da Educação" mostra a facilidade como os jovens mobilizados por seus direitos são apresentados como baderneiros,irresponsáveis e que atrapalham a vida dos cidadãos que simplesmente querem estudar.

A tônica da Folha tem sido, assim, colocar em oposição o movimento que defende a educação universal, gratuita e de qualidade e os demais estudantes.

O próprio Ombudsman do jornal classificou a cobertura do jornal de protocolar:

"A Folha noticiou de forma tímida a movimentação. Para dar ideia da extensão, na sexta, segundo entidades estudantis, havia 123 universidades e 1.197 escolas ocupadas no país; cerca de 850 no Paraná". Ainda, lembrou o silêncio da imprensa local quanto à marcante fala da estudante Ana Julia, que incendiou as redes sociais.

"Na quarta, 16, nenhum grande jornal noticiou a inusual presença de estudantes na tribuna. Na quinta, às 12h53, o site da revista econômica americana 'Forbes' captou a importância da fala da jovem. Só às 19h a Folha colocou no ar perfil de Ana Júlia, recuperando o discurso".

O STF e a criminalização

No jornal carioca O Globo, a cobertura com viés crítico às ocupações também deu a linha. Se primeiro o foco era no "distúrbio" que a mobilização poderia trazer ao Exame Nacional do Ensino Médio ("Com mais de 640 escolas ocupadas governo do Paraná se diz preocupado com eleições e Enem" no dia 18).

Depois, os veículos do Grupo Globo fizeram questão de destacar a fala do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre os eventuais gastos que as ocupações geraram com a mudança dos locais de votação.

A declaração de Gilmar Mendes foi exibida à exaustão ao longo da noite do domingo 30 nos telejornais da GloboNews, chegando a irracionalidade de sugerir à AGU que estude cobrar os estudantes o "custo" das ocupações para as eleições. No site d'O Globo, a chamada era "Ocupação de escolas gerou gastos nas eleições, diz Gilmar Mendes".

Antes disso, a opção do jornal carioca tinha sido entrevistar com destaque o Secretário estadual de Educação do Paraná e silenciar os estudantes. As aspas escolhidas para o título da matéria não são sobre soluções para o impasse, negociações, mas a simples ameaça: "Wagner Victer: 'Quem diz que não prejudica é leviano' ".

Jornal Nacional do dia 27 apresentou reportagem sobre a bárbara apreensão de estudantes no Tocantins, que chegaram a ser algemados ilegalmente.

Mostraram o documento do Ministério Público que "justificava" a medida e deram um tempo irrisório para a opinião contrária da Defensoria Pública do estado, que criticou a apreensão dos alunos. A matéria sequer informou aos telespectadores por que aquela escola tinha sido ocupada.

Nesta terça, 1 de novembro, o Bom Dia Brasil preferiu dizer que o cerco da Polícia Militar para pressionar pela saída destudantes de uma escola ocupada em Taguatinga, no Distrito Federal, atrapalhava a circulação de moradores.

Ocupações escolas no Jornal Hoje
Criminalização: estudantes retratados no Jornal Hoje como quem está praticando atos ilegais

O desequilíbrio no espaço dado – quando dado – aos estudante também caracteriza a cobertura na TV. Apenas a título de exemplo, no mesmo Bom Dia Brasil do dia 26 de outubro, em reportagem de 3 minutos e 40 segundos, apenas 13 segundos foram dedicados aos estudantes para explicarem por que ocupam as escolas.

Um exemplo contrário foi a matéria da Agência Estado, "Mais de mil escolas e universidades estão ocupadas no Brasil", de 26 de outubro, que ouve não apenas a presidente da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), Camila Lanes, mas cita nota da Associação dos Reitores das Universidades Federais (Andifes) e da Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais favoráveis ao movimento dos estudantes. Algo raro até agora na imprensa nacional.

O papel da comunicação pública e da internet

Foi na Agência Brasil – com todos os problemas que a EBC sofre depois do desmonte que tem sido implantado na empresa pública pelo governo Temer – que o cidadão pôde se informar minimamente sobre o contexto geral das ocupações Brasil afora.

Reportagens como "Mais de mil escolas do país estão ocupadas em protesto; entenda o movimento", "Estudantes secundaristas e meio acadêmico debatem ocupação de escolas no Rio" e "Alunos do DF ocupam escolas para serem ouvidos sobre mudanças na educação" fizeram o que se espera da imprensa: jornalismo.

A batalha pela narrativa das ocupações, entretanto, segue travada mesmo na internet, em blogs, sites da imprensa alternativa e nas redes sociais. O discurso de Ana Julia – que ganhou a capa de CartaCapital essa semana – foi ouvido por todos no Youtube, Facebook e nos grupos de WhatsApp.

Ao participar de uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado nesta segunda-feira 31, a estudante do Paraná fez questão de negar, veementemente, o papel de passividade atribuído aos estudantes por alguns e replicado por comentaristas e jornalistas da grande mídia. Não há doutrinadores e doutrinados neste jogo. Tampouco revoltados sem causa.

A jovem que fez milhares pararem para ouvir quem está vivendo as ocupações jogou luz a algo que se repete sistematicamente quando o país precisa debater temas centrais para o seu futuro: a dificuldade de entender o que está acontecendo quando se acompanhando o noticiário apenas pela mídia tradicional.

* Marina Pita é jornalista e integra o Conselho Diretor do Intervozes.


BAIRRO PANAZZOLO - MAPA

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