16.12.10
10.12.10
Direitos Humanos: uma luta permanente
10 de dezembro é o dia mundial dos direitos humanos. A data marca a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) pelas Nações Unidas (ONU), em 1948. A DUDH é um marco na luta pelos direitos humanos em todo o mundo. Esta luta, no entanto, não se restringe a esta data; é uma luta permanente de todos/as que acreditam que a dignidade humana está acima de qualquer preço, aliás, nunca pode ter preço, mas só valor, e não está disponível em qualquer hipótese.
Mas, será que estamos convencidos/as de que direitos humanos se constituem em valor universal? O que significa defender direitos humanos? Quais são os principais desafios para realizar os direitos humanos hoje? Refletir sobre estas questões é o chamamento deste artigo. Mesmo que não possa comportar todas as dimensões que as questões suscitam, apresenta alguns aspectos que podem ajudar a despertar consciências e a mobilizar práticas.
O conteúdo dos direitos humanos, a dignidade humana, constitui valor universal não só porque proclamada na Declaração, mas porque é o que constitui a humanidade em geral e que se faz realidade em cada pessoa. Ela simplesmente só pode ser valorizada, sem relativizações. Isto, no entanto, não significa que não se possa e nem se deva tomar em conta as condições concretas nas quais se apresenta. Pelo contrário, é só tomando em conta as singularidades e as particularidades que constituem historicamente os seres humanos que se pode valorizar concretamente o que há de comum, o que é universal. Por isso, posturas que advogam, por exemplo, que direitos humanos são apenas para "humanos direitos" não comungam da universalidade, visto que, de princípio, tomam as diferenças como motivo para desigualdades, resultando na exclusão de certos grupos e indivíduos humanos do campo da proteção dos direitos humanos. Por serem discriminatórias, estas posturas resultam em injustiça e em interdição de pessoas como sujeitos em dignidade e direitos. Assim que, se ainda nem todos/as estão convencidos/as do valor universal dos direitos humanos, põe-se uma tarefa pedagógica e política a ser implementada para produzir o debate público no qual as posições sejam explicitadas, para que argumentativamente sejam enfrentadas e, quiçá, resultem em convencimento. Por isso é que no preâmbulo da Declaração da ONU há uma convocação para que uma das principais tarefas seja exatamente a da educação em e para os direitos humanos.
Defender direitos humanos significa assumir uma postura pessoal e pública que toma os seres humanos simplesmente como valor. Significa agir de forma a promover todos os direitos humanos de todas as pessoas. Significa ser capaz de identificar os mais fracos e agir no sentido de protegê-los de todo tipo de ameaça, não de forma assistencialista, mas acreditando e investindo em sua condição de sujeitos de direitos. Significa também, em situações de conflito e violação, decidir, se posicionar, se pronunciar e agir a favor da vítima, o que significa cobrar a reparação das violações. Lutar pelos direitos humanos não é fazer revanchismo, mas é fazer valer a justiça. Agir em favor dos direitos humanos é fazer uma leitura consistente e profunda da realidade e associar-se aos sujeitos que lutam para que seus próprios direitos sejam respeitados, o que é sempre uma luta para que todos os direitos de todas as pessoas também sejam reconhecidos e respeitados. Assim, é em cada realidade concreta que se faz a luta por direitos humanos, mas sempre agindo de forma coerente com a concepção de que direitos humanos são um valor universal.
Nos dias de hoje emergem alguns desafios fundamentais para realizar os direitos humanos, muitos recorrentes. Como esforço analítico, referimos alguns: a) assumir os direitos humanos como valor universal com respeito à diversidade, fazendo frente aos relativismos e a todo tipo de intolerância e de preconceito; b) compatibilizar a promoção dos direitos humanos com a proteção e a preservação do ambiente natural; c) enfrentar as novas formas de trabalho que de flexíveis nada tem; d) garantir acesso e qualidade aos direitos sociais, particularmente a previdência, a saúde e a educação; e) mediar conflitos e fazer frente às diversas formas de violência; f) viabilizar sociedades justas, fazendo frente às graves desigualdades, à pobreza e à miséria; g) reposicionar projetos de desenvolvimento que violam direitos humanos e desrespeitam o ambiente natural; h) reverter a lógica consumista que tende a valorizar as coisas e a pôr preço nas pessoas; i) afirmar a memória, a verdade e a justiça como direitos fundamentais a fim de promover o "nunca mais" do totalitarismo, das ditaduras, da tortura, do tratamento cruel, desumano e degradante, do trabalho escravo e infantil, do extermínio de povos originários; enfim, j) educar a sociedade para que compreenda os direitos humanos como valor universal que se concretiza na singularidade de cada pessoa.
A celebração do dia dos direitos humanos, além de momento para afirmar posturas e valores, é também momento para assumir compromissos e responsabilidades com a humanidade que está em cada um de nós e que se revela a nós pela relação com os outros. Superar todos os impedimentos e todas as interdições que os têm inviabilizado é a tarefa que se põe como chamado. Mais uma vez é momento de dizer: queremos todos os direitos humanos, para todas as pessoas, já!
________________
Doutorando em filosofia na Unisinos. Professor de filosofia no IFIBE. Ativista de direitos humanos na CDHPF/MNDH.
8.12.10
Escola de Fé, Política e Trabalho 2011
Manifestação tranca acesso ao bairro Santa Corona, em Caxias do Sul, por duas horas
Geral | 08/12/2010 | 07h53min
Moradores reivindicam obras previstas nos orçamentos municipal e estadual
Atualizada às 09h32min
Um grupo de moradores do loteamento Conquista trancou o acesso ao bairro Santa Corona na manhã desta quarta-feira para realizar uma série de reivindicações. A manifestação deixou o trânsito lento nas proximidades da BR-116 e impede a entrada no bairro. A mesma via é usada para quem precisa ir ao Conquista e ao loteamento Novo Amanhã.
De acordo com a presidente do Conquista, Vera Penteado, 41, o protesto foi organizado para exigir da prefeitura a conclusão de obras previstas no Orçamento Comunitário (OC) de 2006, 2007 e 2008. Entre a prioridades eleitas pela população, segundo Vera, estariam o calçamento da Avenida Cabo Machado Severo e da Rua Antonio Pedron, a reforma do centro comunitário. Eles também exigem a construção de uma creche eleita como prioriade nas plenárias regionais do orçamento estadual.
Somos esquecidos pela prefeitura. Mobilizamos as pessoas para irem às reuniões do orçamento e escolher as prioridades e depois nada é feito reclama Vera.
O trânsito ficou bloqueado das 7h às 9h. Ninguém da prefeitura foi ao local para dar explicações.
PIONEIRO.COM
13.11.10
Concurso Mais Bela Comunitária - UAB
A candidata escolhida vai representar a cidade na etapa estadual do concurso
Meninas que concorrem ao Mais Bela Comunitária. (Divulgação/UAB)
A escolha é neste sábado, a partir das 20h, no espaço multicultural dos Pavilhões da Festa da Uva. Ao todo participam jovens representando 25 bairros e loteamentos de Caxias, em um concurso que avalia, além da beleza, o envolvimento comunitário das candidatas.
A escolhida na noite deste sábado vai representar Caxias do Sul na etapa estadual do concurso Mais Bela Comunitária, e também será a representante da União das Associações de Bairros (UAB) na escolha da rainha da Festa da Uva de 2012.
Uma das diretoras do Departamento de Organização da Mulher na UAB, Greice Munari, destaca a importância das parcerias na estrutura da 14ª edição do concurso na cidade (confira em áudio).
A expectativa da organização é que cerca de 3 mil pessoas, entre torcedores das 25 candidatas, autoridades e público em geral, participem da escolha da Mais Bela Comunitária de Caxias.
Informações com o repórter Lucas Guarnieri.
Confira as concorrentes ao título de Mais Bela Comunitária:
Andriele Fabiane Pereira dos Santos - São Ciro
Betina Jleinrich - Tijuca
Camila Prigol Machado - Vila Verde
Caroline Rafaela Martins dos Santos - Século XX
Cris Ellen Correa - Loteamento Balardin
Daniela Ribas Camargo - Loteamento Altos da Maestra
Dayane da Silva Ocampos - Serrano
Débora Icenseng da Silva - Vila Ipê
Denise Baumgarten Cabral - Bortoline
Edinéia Gonçalves Vitorino - Cruzeiro
Emannuely B. Saldanha - Boa Vista
Giulia De Oliveira - Loteamento São Gabriel
Iepoane Cristina dos Santos - Diamantino
Jamile Dalla Vecchia Correa - Pio X
Joice de Sena - Loteamento Paiquere
Julie de Ávila - Cohab
Karina Milena dos Santos - Loteamento Vitoria
Karine Mendes de Oliveira - Loteamento Mileniun
Micheli Moreira Gervasio - Colina do Sol
Patricia Lima Boeira - Por do Sol
Patricia Martins - Fátima Alta
Raissa Spinelli Casagrande - São Ciro II
Schania Rodrigues Pandolfo - Pioneiro
Tainá Oliveira Teixeira - Jardim América
Talita Grandi de Abreu - Panazzolo
por Sabrina Rizzi , dia 13/11/2010 às 07:38
7.10.10
Ciro Fabres » Arquivo » Desviou-se do bom português
Como se vê, não há revisores para placas de trânsito no órgão competente. Ele libera a sinalização atento estritamente à informação técnica.
25.8.10
..: nesta quinta, as 17h > 31 anos da Lei da Anistia :..
na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
o espaço da Tribuna Livre será ocupado pelo
Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos,
para resgatar os 31 anos da Lei da Anistia.
Orlando Michelli, anistiado político, e
Roque Grazziotin, do CEPDH,
falarão sobre as lutas da época,
pelo fim da tortura, em favor dos direitos humanos e da democracia
3.8.10
30.6.10
23.6.10
convite | nesta sexta
15.6.10
II CONAES - Conferência Nacional de Economia Solidária
A II Conferência Nacional de Economia Solidária será realizada de 16 a 18 de junho de 2010 com a finalidade de realizar um balanço sobre os avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto nacional e internacional. Leia mais.
Além disso, a II CONAES irá propor prioridades, estratégias e instrumentos efetivos de atuação e de organização de Políticas e Programas da Economia Solidária que reconheçam o direito a formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação, na autogestão, na sustentabilidade e na solidariedade, como modelo de desenvolvimento
3.6.10
29.5.10
Rompimento de adutoras deixa mais de 60% de Caxias sem água
O diretor da Divisão de Água, engenheiro Paulo Boff, explica que tudo começou com o rompimento de uma adutora no bairro De Zorzi.
Confira a lista de bairros afetados pela falta de água:
Aeroporto, Alvorada, Arco Baleno, Bela Vista, Bom Pastor, Capivari, Castelo, Centro (parte), Charqueadas, Cidade Nova, Cinqüentenário (parte), Conquista, Consolação, Cristo Redentor, Cruzeiro, Dal Bó, De Lazzer, De Zorzi, Desvio Rizzo (parte), Diamantino, Distrito Industrial, Dom Pedro II, Esplanada, Exposição, Floresta, Giuseppe Formolo, Glória, Guarujá, Interlagos, Jardelino Ramos, Jardim Alpino, Jardim América, Jardim das Hortências, Jardim Esmeralda, Jardim Margarida, Jardim Oriental, Kayser, La Paloma, Madrid, Mariani, Marechal Floriano, Mariland, Medianeira, Monte Reale, Montes Claros, Nossa Senhora das Graças, Nossa Sra. de Lourdes, Nossa Sra. do Caravággio, Novo Amanhã, Panazzolo, Petrópolis, Pio X, Planalto, Planalto Rio Branco, Presidente Vargas, Recanto dos Pássaros, Rio Branco, Rubiano, Sagrada Família, Saint Etienne, Salgado Filho, Santa Clara, Santa Corona, Santos Dumont, Sanvitto, São Caetano, São Ciro, São Cristóvão, São Francisco, São Gabriel, São Leopoldo, São Lucas, São Luiz da 6ª Légua, São Pedro, São Pelegrino, São Salvador, São Vicente, São Victor Cohab, Século XX, Serrano, Sol Nascente, Tissato, União, Vera Cruz, Verona, Vila Assunção, Vila Bortolini, Vila do Rosário, Vila Gaúcha, Vila Ipiranga, Vila Leon, Vila Lola, Vila Mari, Vila Módena, Vila Nova, Vila Pezzi, Vila Pontalti, Vila Sindical, Vila Verde, Vila XV, Vitória, Alpes Verdes, Ana Rech, Brasília, Jardim Adorado, Jardim da Colina, Jardim do Lago, Jardim Eldorado, Jardim Iracema, Marianinha de Queiróz, Parada Cristal, Santa Rita, Santo Antônio e São Geraldo.
27.5.10
Rua Tereza Pezzi - Problemas no trânsito
Resultado da Reunião com a Secretaria Municipal de Trânsito,
Transportes e Mobilidade (SMTTM) - 24/05/2010
Informamos aos moradores do Panazzolo, em especial aos da Rua Tereza Pezzi:
Na última segunda-feira (24 de maio), a Comissão sobre o trânsito na Rua Tereza Pezzi, formada por moradores da Rua e representantes das AMOBs Panazzolo e São Leopoldo, reuniu-se com os representantes da Prefeitura para ouvir as alternativas que ela elaborou para minimizar o perigo no trânsito daquela Rua, especialmente no trecho próximo à Avenida São Leopoldo.
O encontro havia sido agendado na reunião convocada pela AMOB Panazzolo no dia 06 de maio, realizada no Salão da Comunidade N. Sra. do Carmo, onde se formou a Comissão, integrada por Paulo Boeira, Priscila Girotto e Valdir Fávero (moradores da Rua), Ezequiel Seibel (AMOB Panazzolo) e Modesto Rigotti (AMOB São Leopoldo).
Os responsáveis pela Secretaria (Gerente de Projeto, Jorge Catusso, e Diretor Executivo de Trânsito, Carlos Roberto Noll), apresentaram o seguinte projeto para a solução dessa demanda:
Estreitamento das pistas com tachões, nos dois sentidos, em locais diferentes:
- na pista do sentido PanazzoloSão Leopoldo, no início da descida
- na pista do sentido São Leopoldo-Panazzolo, no início da subida
No entendimento da Secretaria e da Comissão, as medidas adotadas deverão reduzir a velocidade dos veículos, e assim melhorar a atual insegurança no trânsito daquele trecho. A obra deverá estar concluída em 15 de junho. A Comissão permanecerá mobilizada para acompanhar o desfecho da obra.
20.5.10
Abaixo-assinado pela abertura dos arquivos da ditadura militar
Nós, abaixo assinados, consideramos que é direito das famílias dos desaparecidos conhecerem o destino de seus entes queridos.
Nós, abaixo assinados, estamos convictos de que o conhecimento pleno do que ocorreu nos porões da ditadura durante os chamados anos de chumbo é importante para se evitar a repetição da barbárie. Um país que não conhece sua História está fadado a repetir os erros.
Por fim, esperamos que as autoridades do Executivo e do Legislativo, a quem se destina este documento, determinem as providências necessárias para que seja dada publicidade aos arquivos, criando assim as condições para uma verdadeira reconciliação nacional.
Campanha pela Verdade: passo-a-passo para somar-se à campanha na internet
Da redação da Tribuna do Advogado
http://www.oab-rj.org.br/index.jsp?conteudo=12173
19/04/2010 - Aquelas pessoas ou entidades que quiserem inserir o banner da Campanha pela Memória e pela Verdade em suas páginas na Internet para divulgar o acesso ao abaixo-assinado poderão fazê-lo sem restrições. Para isso, basta que sigam as indicações abaixo:
1) Selecione uma das imagens abaixo e clique com o botão direito. Marque a opção Salvar imagem como. Certifique-se de que o arquivo a ser salvo é do tipo .gif .
2) Insira a imagem no seu site ou blog, criando um link para http://www.oab-rj.org.br/forms/abaixoassinado.jsp .
4.5.10
nesta quinta: Secretarias Municipais no Panazzolo
NESTA QUINTA Reunião dos/as moradores/as do Panazzolo com três Secretarias Municipais: Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos Secretaria Municipal do Meio Ambiente 6 de maio, 20h no Salão da Comunidade N. Sra. do Carmo |
> Participa! Este é o momento e o espaço pra expor as necessidades do Bairro > Se não conseguir chegar bem no início, vá mesmo depois > Ajuda a divulgar: encaminha esta mensagem aos teus contatos do Bairro www.amobpanazzolo.blogspot.com |
27.4.10
Carta Aberta da Feira de Economia Solidária
Paulo Freire
Nos dias 24 e 25 de abril 2010 realizamos a Feira Eco Solidária, no Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, no município de Farroupilha, no RS, Diocese de Caxias do Sul. Iniciativa da Cáritas e Escola de Formação Fé Política e Trabalho, a Feira propõe ser um momento de engajamento em uma prática que visa:
- promover a pessoa humana – sujeito histórico do processo libertador – a partir de uma ação coletiva, visando uma transformação social;
- estimular que o tema da Campanha da Fraternidade 2010 "Economia e Vida" passe da teoria à prática;
- dar visibilidade aos empreendimentos de economia solidária, contrapondo uma economia hegemônica, consumista e excludente.
No sistema econômico capitalista, as atividades econômicas são orientadas para o acúmulo, o lucro, o capital. A concepção de desenvolvimento é a do crescimento da economia, medido pelo aumento da produtividade e da produção de riquezas, pela ampliação da capacidade de consumo nas cidades e pela modernização tecnológica, na produção e nos bens de consumo. Esta concepção está
Outra economia é possível?
A economia solidária é um jeito de fazer atividade econômica de produção, oferta de serviço, comercialização ou consumo baseado na democracia e na cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na economia solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos.
"A economia solidária é um ato pedagógico" (Paul Singer). O diálogo, a troca de saberes e experiências, tornam as pessoas capazes de construir outra sociedade. "Apenas quando somos instruídos pela realidade é que podemos mudá-la" (Bertold Brecht).
A economia solidária é também um jeito de estar no mundo e de consumir produtos locais, orgânicos, saudáveis, que não afetem o meio ambiente, que não sejam transgênicos, que não provenham de grandes empresas, multinacionais ou transnacionais, dando preferência ao consumo de produtos de pequenos e micro empreendimentos.
É também um movimento que luta pela mudança da sociedade, baseada num modelo de desenvolvimento centrado na pessoa e construído pela população, a partir de valores como solidariedade, democracia, cooperação, com preservação ambiental e respeito aos direitos humanos.
Nesse sentido, nos comprometemos a apoiar iniciativas de fomento e suporte à economia solidária, como:
1. Coleta de assinaturas para apresentação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, para construir o marco legal para a Política Nacional de Economia Solidária.
2. Construção de mecanismos de viabilização e organização da produção, do comércio justo, consumo consciente e comercialização direta.
3. Criação de políticas públicas de crédito e microcrédito para empreendimentos de economia solidária.
4. Reivindicação de programa de financiamento de microcrédito para empreendimentos solidários com fundos de apoio nos bancos públicos e com recursos do Pré-Sal.
5. Isenção da tributação para produtos industrializados da rede de economia solidária.
6. Programas de incentivo a agricultura familiar ecológica em todos os seus processos, como: formação qualificada de técnicos, troca de experiências, aquisição de insumos, infra-estruturas de produção, armazenamento e comercialização.
A economia solidária não pode sozinha eliminar as desigualdades e a exclusão, mas é uma força de mudança que pode mostrar um caminho para outra economia possível.
Farroupilha, 25 de abril de 2010.
Feira de Economia Solidária
22.4.10
2ª Conferência Municipal da Habitação
21.4.10
próximo final de semana
comprar e trocar o que é preciso para viver, sem explorar ninguém.
Em nossa região, diversos grupos já experimentam e vivem a Economia Solidária. São iniciativas de produção, comercialização e consumo solidários. É preciso tornar visíveis estas iniciativas. Nesta feira, serão apresentados não só os produtos e serviços, mas também as experiências destes grupos.
PROGRAMAÇÃO:
Sábado 24
9h Composição da Mesa:
- Sr. Jorge Luiz da Silva Nascimento - Coordenador-Geral de Fomento da Economia Solidária e representante da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES)
- Representantes de Prefeituras
- Representante da Diocese
- Assessores
- Convidados
9h30 A economia solidária da região da serra – Mapeamento - Prof. Vera Schimitz - Unisinos
10h Políticas Públicas para a economia solidária no país - Jorge Luiz da Silva Nascimento - Coordenador-Geral de Fomento da Economia Solidária, representante da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES)
10h30 Abertura da Feira
10h40 Participação cultural de artistas e músicos locais
10h40 Coletiva de imprensa
11h Oficina da Juventude – sobre Economia Solidária, para adolescentes e jovens
Almoço
Participação cultural de artistas e músicos locais
13h30 Coral do ACEPMEN
14h Relatos de algumas iniciativas:
- AECIA - Antônio Prado
- Centro Ecológico de Ipê
- Grupos ecológicos de Nova Bassano, Nova Prata e Paraí
- Ecocitrus - Montenegro
15h Oficina da Juventude
15h30 "Educação e economia popular solidária" - Lançamento do livro, de Telmo Adams
16h Experiência das associações de recicladores na realidade urbana
17h Atividades culturais
18h Encerramento
Domingo 25
8h Abertura da feira
9h A economia solidária na perspectiva eclesial - Pe. Júlio Giordani
10h Crédito, micro-crédito – Acredisol
10h Oficina da Juventude
10h30 Políticas Públicas - Legislação para economia solidária – Cáritas
11h30 Saúde, alimentação, consumo consciente – Leandro Venturin
Atividades culturais
Almoço
Atividades culturais
14h30 Oficina da Juventude
16h Encerramento da feira
Leitura da carta aberta
Esta feira é uma iniciativa da turma de 2009 da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho. Já a turma de 2007 fundou, no mesmo ano, a Acredisol - Associação de Microcrédito Popular e Solidário, inspirada na prática transformadora de Muhammad Yunnus (Prêmio Nobel da Paz 2006) na Índia.
A Escola está na 7ª edição e já formou mais de 550 alunos.
> Ajude a divulgar, convide outras pessoas, visite a Feira!
Mais informações:
Fone 54) 3211-5032
Blog da Feira: www.feiraecosolidaria.blogspot.com
Acredisol - Associação de Microcrédito Popular e Solidário: www.acredisol.blogspot.com
Escola de Fé, Política e Trabalho: ww.diocesedecaxias.org.br/fe_politica_trabalho_2010.php
Cáritas Caxias: http://caritascaxias.blogspot.com/