16.12.10

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Desenvolvimento? Pra quem?

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10.12.10

Direitos Humanos: uma luta permanente

Paulo César Carbonari

 

10 de dezembro é o dia mundial dos direitos humanos. A data marca a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) pelas Nações Unidas (ONU), em 1948. A DUDH é um marco na luta pelos direitos humanos em todo o mundo. Esta luta, no entanto, não se restringe a esta data; é uma luta permanente de todos/as que acreditam que a dignidade humana está acima de qualquer preço, aliás, nunca pode ter preço, mas só valor, e não está disponível em qualquer hipótese.

 

Mas, será que estamos convencidos/as de que direitos humanos se constituem em valor universal? O que significa defender direitos humanos? Quais são os principais desafios para realizar os direitos humanos hoje? Refletir sobre estas questões é o chamamento deste artigo. Mesmo que não possa comportar todas as dimensões que as questões suscitam, apresenta alguns aspectos que podem ajudar a despertar consciências e a mobilizar práticas.

 

O conteúdo dos direitos humanos, a dignidade humana, constitui valor universal não só porque proclamada na Declaração, mas porque é o que constitui a humanidade em geral e que se faz realidade em cada pessoa. Ela simplesmente só pode ser valorizada, sem relativizações. Isto, no entanto, não significa que não se possa e nem se deva tomar em conta as condições concretas nas quais se apresenta. Pelo contrário, é só tomando em conta as singularidades e as particularidades que constituem historicamente os seres humanos que se pode valorizar concretamente o que há de comum, o que é universal. Por isso, posturas que advogam, por exemplo, que direitos humanos são apenas para "humanos direitos" não comungam da universalidade, visto que, de princípio, tomam as diferenças como motivo para desigualdades, resultando na exclusão de certos grupos e indivíduos humanos do campo da proteção dos direitos humanos. Por serem discriminatórias, estas posturas resultam em injustiça e em interdição de pessoas como sujeitos em dignidade e direitos. Assim que, se ainda nem todos/as estão convencidos/as do valor universal dos direitos humanos, põe-se uma tarefa pedagógica e política a ser implementada para produzir o debate público no qual as posições sejam explicitadas, para que argumentativamente sejam enfrentadas e, quiçá, resultem em convencimento. Por isso é que no preâmbulo da Declaração da ONU há uma convocação para que uma das principais tarefas seja exatamente a da educação em e para os direitos humanos.

 

Defender direitos humanos significa assumir uma postura pessoal e pública que toma os seres humanos simplesmente como valor. Significa agir de forma a promover todos os direitos humanos de todas as pessoas. Significa ser capaz de identificar os mais fracos e agir no sentido de protegê-los de todo tipo de ameaça, não de forma assistencialista, mas acreditando e investindo em sua condição de sujeitos de direitos. Significa também, em situações de conflito e violação, decidir, se posicionar, se pronunciar e agir a favor da vítima, o que significa cobrar a reparação das violações. Lutar pelos direitos humanos não é fazer revanchismo, mas é fazer valer a justiça. Agir em favor dos direitos humanos é fazer uma leitura consistente e profunda da realidade e associar-se aos sujeitos que lutam para que seus próprios direitos sejam respeitados, o que é sempre uma luta para que todos os direitos de todas as pessoas também sejam reconhecidos e respeitados. Assim, é em cada realidade concreta que se faz a luta por direitos humanos, mas sempre agindo de forma coerente com a concepção de que direitos humanos são um valor universal.

 

Nos dias de hoje emergem alguns desafios fundamentais para realizar os direitos humanos, muitos recorrentes. Como esforço analítico, referimos alguns: a) assumir os direitos humanos como valor universal com respeito à diversidade, fazendo frente aos relativismos e a todo tipo de intolerância e de preconceito; b) compatibilizar a promoção dos direitos humanos com a proteção e a preservação do ambiente natural; c) enfrentar as novas formas de trabalho que de flexíveis nada tem; d) garantir acesso e qualidade aos direitos sociais, particularmente a previdência, a saúde e a educação; e) mediar conflitos e fazer frente às diversas formas de violência; f) viabilizar sociedades justas, fazendo frente às graves desigualdades, à pobreza e à miséria; g) reposicionar projetos de desenvolvimento que violam direitos humanos e desrespeitam o ambiente natural; h) reverter a lógica consumista que tende a valorizar as coisas e a pôr preço nas pessoas; i) afirmar a memória, a verdade e a justiça como direitos fundamentais a fim de promover o "nunca mais" do totalitarismo, das ditaduras, da tortura, do tratamento cruel, desumano e degradante, do trabalho escravo e infantil, do extermínio de povos originários; enfim, j) educar a sociedade para que compreenda os direitos humanos como valor universal que se concretiza na singularidade de cada pessoa. 

 

A celebração do dia dos direitos humanos, além de momento para afirmar posturas e valores, é também momento para assumir compromissos e responsabilidades com a humanidade que está em cada um de nós e que se revela a nós pela relação com os outros. Superar todos os impedimentos e todas as interdições que os têm inviabilizado é a tarefa que se põe como chamado. Mais uma vez é momento de dizer: queremos todos os direitos humanos, para todas as pessoas, já!

 

________________

Doutorando em filosofia na Unisinos. Professor de filosofia no IFIBE. Ativista de direitos humanos na CDHPF/MNDH.

8.12.10

Escola de Fé, Política e Trabalho 2011

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Manifestação tranca acesso ao bairro Santa Corona, em Caxias do Sul, por duas horas

Geral | 08/12/2010 | 07h53min

Moradores reivindicam obras previstas nos orçamentos municipal e estadual

Atualizada às 09h32min

Um grupo de moradores do loteamento Conquista trancou o acesso ao bairro Santa Corona na manhã desta quarta-feira para realizar uma série de reivindicações. A manifestação deixou o trânsito lento nas proximidades da BR-116 e impede a entrada no bairro. A mesma via é usada para quem precisa ir ao Conquista e ao loteamento Novo Amanhã.

De acordo com a presidente do Conquista, Vera Penteado, 41, o protesto foi organizado para exigir da prefeitura a conclusão de obras previstas no Orçamento Comunitário (OC) de 2006, 2007 e 2008. Entre a prioridades eleitas pela população, segundo Vera, estariam o calçamento da Avenida Cabo Machado Severo e da Rua Antonio Pedron, a reforma do centro comunitário. Eles também exigem a construção de uma creche eleita como prioriade nas plenárias regionais do orçamento estadual.

— Somos esquecidos pela prefeitura. Mobilizamos as pessoas para irem às reuniões do orçamento e escolher as prioridades e depois nada é feito — reclama Vera.

O trânsito ficou bloqueado das 7h às 9h. Ninguém da prefeitura foi ao local para dar explicações.

PIONEIRO.COM

13.11.10

Concurso Mais Bela Comunitária - UAB

Vinte e cinco candidatas disputam concurso Mais Bela Comunitária

 

A candidata escolhida vai representar a cidade na etapa estadual do concurso

http://www.redesul.am.br/images/download-picture.png

Meninas que concorrem ao Mais Bela Comunitária. (Divulgação/UAB)

Meninas que concorrem ao Mais Bela Comunitária. (Divulgação/UAB)

 

A escolha é neste sábado, a partir das 20h, no espaço multicultural dos Pavilhões da Festa da Uva. Ao todo participam jovens representando 25 bairros e loteamentos de Caxias, em um concurso que avalia, além da beleza, o envolvimento comunitário das candidatas.
 
A escolhida na noite deste sábado vai representar Caxias do Sul na etapa estadual do concurso Mais Bela Comunitária, e também será a representante da União das Associações de Bairros (UAB) na escolha da rainha da Festa da Uva de 2012.
 
Uma das diretoras do Departamento de Organização da Mulher na UAB, Greice Munari, destaca a importância das parcerias na estrutura da 14ª edição do concurso na cidade (confira em áudio).

A expectativa da organização é que cerca de 3 mil pessoas, entre torcedores das 25 candidatas, autoridades e público em geral, participem da escolha da Mais Bela Comunitária de Caxias.

Informações com o repórter Lucas Guarnieri.

 
Confira as concorrentes ao título de Mais Bela Comunitária:

Andriele Fabiane Pereira dos Santos - São Ciro

Betina Jleinrich - Tijuca

Camila Prigol Machado - Vila Verde

Caroline Rafaela Martins dos Santos - Século XX

Cris Ellen Correa - Loteamento Balardin

Daniela Ribas Camargo - Loteamento Altos da Maestra

Dayane da Silva Ocampos - Serrano

Débora Icenseng da Silva - Vila Ipê

Denise Baumgarten Cabral - Bortoline

Edinéia Gonçalves Vitorino - Cruzeiro

Emannuely B. Saldanha - Boa Vista

Giulia De Oliveira - Loteamento São Gabriel

Iepoane Cristina dos Santos - Diamantino

Jamile Dalla Vecchia Correa - Pio X

Joice de Sena - Loteamento Paiquere

Julie de Ávila - Cohab

Karina Milena dos Santos - Loteamento Vitoria

Karine Mendes de Oliveira - Loteamento Mileniun

Micheli Moreira Gervasio - Colina do Sol

Patricia Lima Boeira - Por do Sol

Patricia Martins - Fátima Alta

Raissa Spinelli Casagrande - São Ciro II

Schania Rodrigues Pandolfo - Pioneiro

Tainá Oliveira Teixeira - Jardim América

Talita Grandi de Abreu - Panazzolo

 

por Sabrina Rizzi , dia 13/11/2010 às 07:38

 

7.10.10

Ciro Fabres » Arquivo » Desviou-se do bom português

Juan Barbosa
Juan Barbosa
O erro de português na placa acima é dramático, um soco no estômago.

Como se vê, não há revisores para placas de trânsito no órgão competente. Ele libera a sinalização atento estritamente à informação técnica.
São pelo menos três as placas que orientam os motoristas a chegarem até a Avenida Rossetti, no bairro Pio X, todas com o mesmo erro de português.
 
 
A da foto acima fica na esquina das ruas Mariana Prezzi e Clemente Fonini.
 

25.8.10

..: nesta quinta, as 17h > 31 anos da Lei da Anistia :..

dia 26 de agosto de 2010, as 17 h,

na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul

o espaço da Tribuna Livre será ocupado pelo

Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos,

para resgatar os 31 anos da Lei da Anistia.

 

Orlando Michelli, anistiado político, e

Roque Grazziotin, do CEPDH,

falarão sobre as lutas da época,

pelo fim da tortura, em favor dos direitos humanos e da democracia

 

 

23.6.10

convite | nesta sexta

Convite para o
PROJETO ITINERANTE DE CAPACITAÇÃO PARA DEFENSORES E DEFENSORAS
DOS DIREITOS HUMANOS NO RIO GRANDE DO SUL
- O Combate à violência institucional e à discriminação

15.6.10

II CONAES - Conferência Nacional de Economia Solidária

A II Conferência Nacional de Economia Solidária será realizada de 16 a 18 de junho de 2010 com a finalidade de realizar um balanço sobre os avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto nacional e internacional. .

Além disso, a II CONAES irá propor prioridades, estratégias e instrumentos efetivos de atuação e de organização de Políticas e Programas da Economia Solidária que reconheçam o direito a formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação, na autogestão, na sustentabilidade e na solidariedade, como modelo de desenvolvimento

29.5.10

Rompimento de adutoras deixa mais de 60% de Caxias sem água

Na tarde desta sexta-feira, 28, ocorreu o rompimento de duas adutoras de água bruta do SAMAE.
Com isso os bairros abastecidos pelo Sistema Faxinal, exatamente 63% da cidade, estão com abastecimento interrompido.
O diretor da Divisão de Água, engenheiro Paulo Boff, explica que tudo começou com o rompimento de uma adutora no bairro De Zorzi.
Ainda não há previsão para a normalização do abastecimento.

Confira a lista de bairros afetados pela falta de água:

Aeroporto, Alvorada, Arco Baleno, Bela Vista, Bom Pastor, Capivari, Castelo, Centro (parte), Charqueadas, Cidade Nova, Cinqüentenário (parte), Conquista, Consolação, Cristo Redentor, Cruzeiro, Dal Bó, De Lazzer, De Zorzi, Desvio Rizzo (parte), Diamantino, Distrito Industrial, Dom Pedro II, Esplanada, Exposição, Floresta, Giuseppe Formolo, Glória, Guarujá, Interlagos, Jardelino Ramos, Jardim Alpino, Jardim América, Jardim das Hortências, Jardim Esmeralda, Jardim Margarida, Jardim Oriental, Kayser, La Paloma, Madrid, Mariani, Marechal Floriano, Mariland, Medianeira, Monte Reale, Montes Claros, Nossa Senhora das Graças, Nossa Sra. de Lourdes, Nossa Sra. do Caravággio, Novo Amanhã, Panazzolo, Petrópolis, Pio X, Planalto, Planalto Rio Branco, Presidente Vargas, Recanto dos Pássaros, Rio Branco, Rubiano, Sagrada Família, Saint Etienne, Salgado Filho, Santa Clara, Santa Corona, Santos Dumont, Sanvitto, São Caetano, São Ciro, São Cristóvão, São Francisco, São Gabriel, São Leopoldo, São Lucas, São Luiz da 6ª Légua, São Pedro, São Pelegrino, São Salvador, São Vicente, São Victor Cohab, Século XX, Serrano, Sol Nascente, Tissato, União, Vera Cruz, Verona, Vila Assunção, Vila Bortolini, Vila do Rosário, Vila Gaúcha, Vila Ipiranga, Vila Leon, Vila Lola, Vila Mari, Vila Módena, Vila Nova, Vila Pezzi, Vila Pontalti, Vila Sindical, Vila Verde, Vila XV, Vitória, Alpes Verdes, Ana Rech, Brasília, Jardim Adorado, Jardim da Colina, Jardim do Lago, Jardim Eldorado, Jardim Iracema, Marianinha de Queiróz, Parada Cristal, Santa Rita, Santo Antônio e São Geraldo.
 
http://www.redesul.am.br/index.php?ir=noticias_detalhes&id=53914

27.5.10

Rua Tereza Pezzi - Problemas no trânsito

RUA TEREZA PEZZI - INSEGURANÇA NO TRÂNSITO

Resultado da Reunião com a Secretaria Municipal de Trânsito,

Transportes e Mobilidade (SMTTM) - 24/05/2010

 

Informamos aos moradores do Panazzolo, em especial aos da Rua Tereza Pezzi:

 

Na última segunda-feira (24 de maio), a Comissão sobre o trânsito na Rua Tereza Pezzi, formada por moradores da Rua e representantes das AMOBs Panazzolo e São Leopoldo, reuniu-se com os representantes da Prefeitura para ouvir as alternativas que ela elaborou para minimizar o perigo no trânsito daquela Rua, especialmente no trecho próximo à Avenida São Leopoldo.

O encontro  havia sido agendado na reunião convocada pela AMOB Panazzolo no dia 06 de maio, realizada no Salão da Comunidade N. Sra. do Carmo, onde se formou a Comissão, integrada por Paulo Boeira, Priscila Girotto e Valdir Fávero (moradores da Rua), Ezequiel Seibel (AMOB Panazzolo) e Modesto Rigotti (AMOB São Leopoldo).

 

Os responsáveis pela Secretaria (Gerente de Projeto, Jorge Catusso, e Diretor Executivo de Trânsito, Carlos Roberto Noll), apresentaram o seguinte projeto para a solução dessa demanda:

Colocação de quebra-molas na pista do sentido Panazzolo-São Leopoldo, acompanhado de canteiro central 

Estreitamento das pistas com tachões, nos dois sentidos, em locais diferentes:

- na pista do sentido PanazzoloSão Leopoldo, no início da descida

- na pista do sentido São Leopoldo-Panazzolo, no início da subida

 

No entendimento da Secretaria e da Comissão, as medidas adotadas deverão reduzir a velocidade dos veículos, e assim melhorar a atual insegurança no trânsito daquele trecho. A obra deverá estar concluída em 15 de junho. A Comissão permanecerá mobilizada para acompanhar o desfecho da obra.

20.5.10

Abaixo-assinado pela abertura dos arquivos da ditadura militar

Nós, abaixo assinados, apoiamos a Campanha pela Memória e pela Verdade, desenvolvida pela OAB/RJ, em defesa da abertura dos arquivos da repressão política no período da ditadura militar.

Nós, abaixo assinados, consideramos que é direito das famílias dos desaparecidos conhecerem o destino de seus entes queridos.

Nós, abaixo assinados, estamos convictos de que o conhecimento pleno do que ocorreu nos porões da ditadura durante os chamados anos de chumbo é importante para se evitar a repetição da barbárie. Um país que não conhece sua História está fadado a repetir os erros.

Por fim, esperamos que as autoridades do Executivo e do Legislativo, a quem se destina este documento, determinem as providências necessárias para que seja dada publicidade aos arquivos, criando assim as condições para uma verdadeira reconciliação nacional.
 
 
Assista aos vídeos da campanha


Campanha pela Verdade: passo-a-passo para somar-se à campanha na internet

Da redação da Tribuna do Advogado

http://www.oab-rj.org.br/index.jsp?conteudo=12173

19/04/2010 - Aquelas pessoas ou entidades que quiserem inserir o banner da Campanha pela Memória e pela Verdade em suas páginas na Internet para divulgar o acesso ao abaixo-assinado poderão fazê-lo sem restrições. Para isso, basta que sigam as indicações abaixo:

1) Selecione uma das imagens abaixo e clique com o botão direito. Marque a opção Salvar imagem como. Certifique-se de que o arquivo a ser salvo é do tipo .gif .

2) Insira a imagem no seu site ou blog, criando um link para http://www.oab-rj.org.br/forms/abaixoassinado.jsp .

4.5.10

nesta quinta: Secretarias Municipais no Panazzolo

 

NESTA QUINTA

Reunião dos/as moradores/as do Panazzolo

com três Secretarias Municipais:

Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana

Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos

Secretaria Municipal do Meio Ambiente 

 

6 de maio, 20h

no Salão da Comunidade N. Sra. do Carmo

 

 

> Participa! Este é o momento e o espaço pra expor as necessidades do Bairro

 

> Se não conseguir chegar bem no início, vá mesmo depois

 

> Ajuda a divulgar: encaminha esta mensagem aos teus contatos do Bairro

 

 

www.amobpanazzolo.blogspot.com

amobpanazzolo@correios.net.br

 

27.4.10

Carta Aberta da Feira de Economia Solidária

"Estamos construindo o inédito viável"

Paulo Freire

 

Nos dias 24 e 25 de abril 2010 realizamos a Feira Eco Solidária, no Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, no município de Farroupilha, no RS, Diocese de Caxias do Sul. Iniciativa da Cáritas e Escola de Formação Fé Política e Trabalho, a Feira propõe ser um momento de engajamento em uma prática que visa:

- promover a pessoa humana – sujeito histórico do processo libertador – a partir de uma ação coletiva, visando uma transformação social;

- estimular que o tema da Campanha da Fraternidade 2010 "Economia e Vida" passe da teoria à prática;

- dar visibilidade aos empreendimentos de economia solidária, contrapondo uma economia hegemônica, consumista e excludente.

 

No sistema econômico capitalista, as atividades econômicas são orientadas para o acúmulo, o lucro, o capital. A concepção de desenvolvimento é a do crescimento da economia, medido pelo aumento da produtividade e da produção de riquezas, pela ampliação da capacidade de consumo nas cidades e pela modernização tecnológica, na produção e nos bens de consumo. Esta concepção está em crise. Há também crise econômica (fruto do capital financeiro especulativo) e crise ecológica, sinalizada pela escassez e esgotamento da natureza.

 

Outra economia é possível?

 

A economia solidária é um jeito de fazer atividade econômica de produção, oferta de serviço, comercialização ou consumo baseado na democracia e na cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na economia solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos.

 

"A economia solidária é um ato pedagógico" (Paul Singer).  O diálogo, a troca de saberes e experiências, tornam as pessoas capazes de construir outra sociedade. "Apenas quando somos instruídos pela realidade é que podemos mudá-la" (Bertold Brecht).

 

A economia solidária é também um jeito de estar no mundo e de consumir produtos locais, orgânicos, saudáveis, que não afetem o meio ambiente, que não sejam transgênicos, que não provenham de grandes empresas, multinacionais ou transnacionais, dando preferência ao consumo de produtos de pequenos e micro empreendimentos.

 

É também um movimento que luta pela mudança da sociedade, baseada num modelo de desenvolvimento centrado na pessoa e construído pela população, a partir de valores como solidariedade, democracia, cooperação, com preservação ambiental e respeito aos direitos humanos.

 

Nesse sentido, nos comprometemos a apoiar iniciativas de fomento e suporte à economia solidária, como:

 

1.       Coleta de assinaturas para apresentação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, para construir o marco legal para a Política Nacional de Economia Solidária.

 

2.       Construção de mecanismos de viabilização e organização da produção, do comércio justo, consumo consciente e comercialização direta.

 

3.       Criação de políticas públicas de crédito e microcrédito para empreendimentos de economia solidária.

 

4.        Reivindicação de programa de financiamento de microcrédito para empreendimentos solidários com fundos de apoio nos bancos públicos e com recursos do Pré-Sal.

 

5.         Isenção da tributação para produtos industrializados da rede de economia solidária.

 

6.       Programas de incentivo a agricultura familiar ecológica em todos os seus processos, como: formação qualificada de técnicos, troca de experiências, aquisição de insumos, infra-estruturas de produção, armazenamento e comercialização.

 

A economia solidária não pode sozinha eliminar as desigualdades e a exclusão, mas é uma força de mudança que pode mostrar um caminho para outra economia possível.

 

Farroupilha, 25 de abril de 2010.

 

Feira de Economia Solidária

22.4.10

2ª Conferência Municipal da Habitação

2ª Conferência Municipal da Habitação
 
23 de abril | sexta-feira    -   18h     Credenciamento
                                                19h     Abertura
                                                20h     Palestra - Problemática da Habitação de Interesse Social
 
24 de abril | sábado         -   8h      Palestra - Regularização fundiária
                                                9h      Palestra - produção de moradias de interesse social
                                                10h as 17h    -    Trabalhos em grupos e Plenária
 
Local:                                     Plenário da Câmara Municipal de Vereadores
 
 

21.4.10

próximo final de semana

Economia solidária é um jeito diferente de produzir, vender,

comprar e trocar o que é preciso para viver, sem explorar ninguém.

 

Em nossa região, diversos grupos já experimentam e vivem a Economia Solidária. São iniciativas de produção, comercialização e consumo solidários. É preciso tornar visíveis estas iniciativas. Nesta feira, serão apresentados não só os produtos e serviços, mas também as experiências destes grupos.

 

 

PROGRAMAÇÃO:

 

Sábado 24

9h        Composição da Mesa:

- Sr. Jorge Luiz da Silva Nascimento - Coordenador-Geral de Fomento da Economia Solidária e representante da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES)

- Representantes de Prefeituras

- Representante da Diocese

- Assessores

- Convidados 

9h30    A economia solidária da região da serra – Mapeamento - Prof. Vera Schimitz - Unisinos

10h      Políticas Públicas para a economia solidária no país - Jorge Luiz da Silva Nascimento - Coordenador-Geral de Fomento da Economia Solidária, representante da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES)

10h30 Abertura da Feira

10h40 Participação cultural de artistas e músicos locais

10h40 Coletiva de imprensa

11h      Oficina da Juventude – sobre Economia Solidária, para adolescentes e jovens

Almoço

Participação cultural de artistas e músicos locais

13h30 Coral do ACEPMEN

14h      Relatos de algumas iniciativas:

- AECIA - Antônio Prado

- Centro Ecológico de Ipê

- Grupos ecológicos de Nova Bassano, Nova Prata e Paraí

- Ecocitrus - Montenegro

15h      Oficina da Juventude

15h30 "Educação e economia popular solidária" - Lançamento do livro, de Telmo Adams

16h      Experiência das associações de recicladores na realidade urbana

17h      Atividades culturais

18h      Encerramento

 

Domingo 25

8h        Abertura da feira

9h        A economia solidária na perspectiva eclesial - Pe. Júlio Giordani

10h      Crédito, micro-créditoAcredisol

10h      Oficina da Juventude

10h30  Políticas Públicas - Legislação para economia solidáriaCáritas

11h30  Saúde, alimentação, consumo consciente – Leandro Venturin

Atividades culturais

Almoço

Atividades culturais

14h30  Oficina da Juventude

16h      Encerramento da feira

Leitura da carta aberta

  

 

Esta feira é uma iniciativa da turma de 2009 da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho. Já a turma de 2007 fundou, no mesmo ano, a Acredisol - Associação de Microcrédito Popular e Solidário, inspirada na prática transformadora de Muhammad Yunnus (Prêmio Nobel da Paz 2006) na Índia.

A Escola está na 7ª edição e já formou mais de 550 alunos.

 

 

> Ajude a divulgar, convide outras pessoas, visite a Feira!

 

Mais informações:

Fone 54) 3211-5032

Blog da Feira: www.feiraecosolidaria.blogspot.com

Acredisol - Associação de Microcrédito Popular e Solidário: www.acredisol.blogspot.com

Escola de Fé, Política e Trabalho: ww.diocesedecaxias.org.br/fe_politica_trabalho_2010.php

Cáritas Caxias: http://caritascaxias.blogspot.com/

 

BAIRRO PANAZZOLO - MAPA

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