Ato em defesa da SAÚDE PÚBLICA de CAXIAS DO SUL
No ultimo sábado, dia 26, pela manhã, na Praça Dante Alighieri, foi realizado um Ato em Defesa da Saúde Pública.
O ato foi organizado pela UAB juntamente com a CUT, CTB, DCE UCS, Associação dos Aposentados e Marcha Mundial das Mulheres.
A manifestação visou pressionar os responsáveis pela saúde da cidade a resolverem o impasse com os médicos que neste sábado faz aniversário de 600 dias.
A idéia dos organizadores também é de tornar público outros problemas da saúde como a falta de especialistas no SUS, o fechamento do Instituto de Ofitalmologia e as terceirizações que estão ocorrendo na saúde do município.
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Noticia publicada pelo jornalista Roberto Carlos Dias:
http://rcdias-roberto.blogspot.com/2011/11/nunca-antes-da-historia-de-caxias-do.html
Nunca antes na história de Caxias do Sul
Acredito que só vamos fazer a diferença neste caos da saúde pública que se instalou em Caxias do Sul participando ativamente do debate, trazendo-o para a praça principal, como ocorreu no último sábado, para que a população saiba porque estamos lutando e para que ajude a combater esse desmonte com a privatização dos serviços.
Antônio Hoffmann, Jornal Attitude/Divulgação
Nunca ANTES na HISTÓRIA de Caxias se viu uma greve tão longa, com mais de 600 dias de paralisação, como a dos médicos da rede pública.
Parabéns aos movimentos sociais, sindicais e comunitários que promoveram o ato em defesa à saúde no sábado.
Não pode a população ser penalizada desta forma. O direito à saúde pública e de qualidade, que emancipe o povo, é uma obrigação do Estado.
O problema em Caxias é notório: falta diálogo entre o gestor público e os médicos, que elegeram os tribunais da Justiça como seus porta-vozes neste debate sobre a greve. Outra constatação é o desmonte que vem ocorrendo com a sequência de privatizações com as chamadas terceirizações dos serviços. A mais recente foi a que acabou com Instituto Gaúcho de Oftalmologia, o que obriga boa parte da população utilizar quatro ônibus para ter acesso ao serviço nos Hospitais Geral e Virvi Ramos, porque não temos integração tarifária funcionando nesta cidade. Ou seja, penaliza duplamente o usuário.
Por exemplo, que vem do Cânyon, Belo Horizonte, Santa Fé, Vila Ipê (enfim, Zona Norte, onde se concentra boa parcela da população com maior necessidade de serviços públicos), terá de se deslocar de transporte coletivo até ao Centro e depois embarcar em coletivo para chegar ao HG ou Virvi Ramos. O instituto eliminado pela administração estava localizado em ponto estratégico para facilitar o acesso de quem mais precisa: no bairro São José.
Esses são apenas alguns exemplos do desmonte que estamos assistindo na saúde pública de Caxias.
Como estão sendo investidos os recursos do Orçamento? Não adianta dizer que investe mais do que estabelece a Constituição Federal se não há planejamento estratégico, gestão, para dar resolutividade na rede como um todo.
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